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“Circuito Habitual”


O Teatro Extremo, no âmbito das comemorações do seu 23º aniversário, iniciou um novo ciclo temático de representações, denominado “Zona Periférica” questionando problemáticas e inquietudes da geração actual e vindouras, abordando temáticas do “Eu”; tais como inserção na sociedade, limites e tabus.

Assim inserido neste novo ciclo, estreou no passado dia 27 de Março de 2017, no TEATRO ESTÚDIO-ANTÓNIO ASSUNÇÃO em Almada, a sua 48ª Produção, “Circuito Habitual” de Jean-Claude Carrière., traduzido por Fernando Jorge Lopes, com encenação e cenografia de Rita Lello, interpretação de Fábio Ferreira e Fernando Jorge Lopes.

Sobre o que nos espera em cena, lê-se na folha de sala:

“Um Alto Comissário da Administração Interna interroga um denunciante, cidadão zeloso e dedicado. Percebemos pouco a pouco que a conversa está desde o início armadilhada, mas por qual deles?

O Texto leva-nos até ao interior da lógica impiedosa e absurda que rege a actividade “habitual” de um regime prisioneiro dos seus próprios mecanismos.

Jean-Claude Carrière descreve os meandros obscuros do poder, da negação do indivíduo, da ambiguidade das relações de força, numa escrita cerrada, precisa e muito eficaz na qual reconhecemos o argumentista de Buñuel e de Milos Forman e a profunda capacidade de reflexão do adaptador de Mahabharata e do autor da Controvérsia de Valladolid.”

Um texto intenso e, muito bem interpretado.

Pena é que o público continue a preferir outro tipo de divertimento em detrimento de espetáculos culturais de qualidade e a preços bem mais acessíveis.

Texto de: João Serra de Almeida (não segue o novo acordo ortográfico)

Fotografia: João Serra de Almeida

Em breve a reportagem fotográfica será publicada no Facebook

Em exibição Sextas e Sábados 21h30 até 29 de Abril, no TEATRO ESTÚDIO-ANTÓNIO ASSUNÇÃO em Almada

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